33 mil novos casos de tumores cerebrais foram diagnosticados no Brasil, diz Instituto Nacional do Câncer

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A pessoa sente dor de cabeça intensa, como uma pressão no crânio. Se ocorre com frequência, a consulta ao médico é obrigatória. Ainda mais se a dor é acompanhada de náuseas, vômitos, especialmente ao acordar, visão embaçada e sonolência. Estes são os possíveis sintomas de que a pessoa possa ter um câncer no cérebro. Cerca de 33 mil novos casos de tumores cerebrais foram diagnosticados no país, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Os tumores cerebrais mais comuns são as metástases, que se originam de outras partes do corpo e são transportados ao cérebro pelo sangue, explica o médico neurocirurgião Ricardo Caramanti, do Austa Hospital, de Rio Preto. “Já os principais tumores que surgem no próprio cérebro são os gliomas, derivados das células de sustentação dos neurônios, os meningiomas, que provêm das meninges e os tumores da glândula hipófise, chamados adenomas”, completa o neurocirurgião.

Outros sintomas que apontam a possibilidade de tumor no cérebro, segundo o médico do Austa Hospital, são as convulsões, perda de audição ou visão, dormência de alguma parte do corpo e dificuldades motoras ou para caminhar ou executar tarefas simples.”A preocupação maior é por ser o câncer no cérebro uma doença silenciosa, em que, geralmente, as pessoas entendem que os sintomas são fatores comuns e acabam não procurando logo consultar-se com o médico. E, ao descobrir, muitas vezes o câncer está em estágio avançado”, ressalta Caramanti. “Dores de cabeça que não melhoram ou crises convulsivas devem levar imediatamente a pessoa a consultar-se”, completa.

Neurologistas dispõem de tecnologias que os auxiliam no diagnóstico, dentre as quais, as mais importantes são a tomografia e a ressonância do encéfalo realizadas no Austa Medicina Diagnóstica, integrada ao Austa Hospital. “Contamos com estes equipamentos modernos e que se complementam. As imagens obtidas com a ressonância são geralmente mais detalhadas, mas ela não fornece imagens dos ossos do crânio, ao contrário da tomografia”, explica o neurocirurgião.

Diagnosticado o câncer, o médico define o melhor tratamento de acordo com a localização e o tipo de tumor, podendo ser microcirúrgico, endoscópico, quimioterapia ou radioterapia. A microcirurgia precisa ser feita em ambiente adequado, com a infraestrutura exigida. No Austa Hospital, o centro cirúrgico possui a estrutura que permite ao médico realizar procedimento minimamente invasivo, com ajuda de um microscópio cirúrgico.

Há maneiras de que a pessoa possa reduzir as chances de ter câncer no cérebro. As atitudes preventivas são as mesmas de que para a maioria das doenças, ou seja, alimentação saudável, prática de exercícios físicos, evitar fumo e bebidas alcoólicas em excesso.

*Com informações Assessoria de Imprensa