O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para dezembro o julgamento da ação penal referente ao núcleo 2 da investigação sobre a tentativa de golpe. Esse grupo, composto por autoridades do segundo escalão, é acusado de orquestrar um plano para assegurar a permanência de Jair Bolsonaro (PL) na presidência.
A ação envolve um general e um ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustenta que os integrantes desse núcleo atuaram de forma coordenada para desestabilizar o processo eleitoral e, subsequentemente, implementar medidas que impedissem a transição de poder.
O julgamento é considerado de grande importância para o esclarecimento dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. A expectativa é que as investigações revelem detalhes sobre a articulação entre diferentes setores do governo e a extensão do envolvimento de cada um na alegada trama golpista. O STF deverá analisar as provas apresentadas e decidir sobre a culpabilidade ou inocência dos acusados. O desfecho do caso terá um impacto significativo no cenário político e jurídico do país.