Após sete anos de ausência, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo foi reinaugurado nesta quinta-feira (20) na capital paulista. O evento, que se estende até o dia 30 de novembro no Distrito Anhembi, zona Norte, é visto como um marco para o desenvolvimento e inovação brasileiros na área de transição energética.
Durante a cerimônia de abertura, o presidente da República enfatizou a importância de o Brasil se destacar na inovação para a transição energética, defendendo investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias como baterias e terras raras. Ele questionou a dependência do país na importação de produtos que podem ser produzidos internamente, ressaltando o potencial de empresários, universidades, cientistas e recursos disponíveis no Brasil.
O retorno do Salão do Automóvel coincide com um período de retomada da produção nacional e aumento dos investimentos em inovação por parte da indústria automobilística. O setor se comprometeu a investir R$ 140 bilhões no Brasil até 2033, com foco em pesquisa e desenvolvimento, descarbonização e segurança veicular.
Este plano de modernização, considerado o maior já anunciado pelo setor, foi impulsionado pelo programa Mover do governo federal e concentra-se em eletrificação, eficiência energética, conectividade e novas plataformas de produção.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) destacou que o Brasil reencontrou sua confiança e capacidade de inovar, relembrando que o Salão acompanhou momentos cruciais da história nacional, como o surgimento do proálcool e dos veículos flex.
Entre as marcas participantes desta edição estão BYD, Caoa, Caoa Chery, Citroën, Denza, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Hyundai, Jeep, Kia, Leapmotor, Lecar, GM Motors, Mitsubishi, Omoda & Jaecoo, Peugeot, RAM, Renault, Suzuki Motos, Toyota e Vespa. Mais de 300 veículos estarão em exposição, com foco em experiências imersivas e interativas.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
