Seiscentos e três imóveis abandonados em São José do Rio Preto já passaram por intervenção da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de janeiro a setembro deste ano.
A iniciativa tem amparo legal – a abertura de imóveis não utilizados, não habitados ou abandonados está prevista pela lei municipal nº 13.560/2020 – e é fundamental para combater criadouros do mosquito causador da dengue, chikungunya, zika, foco de escorpiões e outras pragas urbanas.

O biólogo César Jerônimo acompanhou uma operação realizada nesta segunda-feira, 29 de setembro, em casa no bairro João Paulo II, região crítica para essas doenças e ocorrências.
“Fazemos o monitoramento desses imóveis abandonados que representam risco coletivo à saúde pública. Então, uma vez autorizada a intervenção, a Secretaria de Serviços Gerais realiza a limpeza que visa combater criadouros do mosquito Aedes aegypti, abrigos para escorpiões e roedores, mosquito-palha, vetor da leishmaniose”, explica.

Além da condição de abandono, o imóvel estava tomado de lixo descartado irregularmente pela população.
“O munícipe é corresponsável na fiscalização, na denúncia e na cooperação para impedir que virem espaços de descarte de lixo”, completa Jerônimo.
Para descarte de resíduos domésticos, a população conta com a coleta regular e também com 14 pontos de apoio, que recebem: troncos, galhos e demais resultantes de poda, jardinagem e paisagismo; madeira, plástico, metal, vidro, papel e papelão, móveis sem condições de uso, eletrodomésticos sem condições de uso, materiais cerâmicos (tijolo, pisos, azulejos etc.) e pequenas quantidades de resíduos da construção e demolição (até 1m³).
CONFIRA LOCAIS E HORÁRIOS DOS PONTOS DE APOIO
Denúncias de locais que concentram lixo, entulho e criadouros em geral podem ser feitas pelos telefones: 0800 770 5870 e 0800 771 7123.
*Com informações da Prefeitura de Rio Preto
Fotos: Marco Aurélio Barbosa/SCMS