A guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, impulsionada por políticas tarifárias da administração Trump, abriu uma janela de oportunidade para o Brasil no mercado chinês. O país sul-americano conseguiu aumentar significativamente suas exportações de soja, superando os próprios Estados Unidos na preferência dos compradores chineses.
A imposição de tarifas sobre produtos americanos por parte da China, em retaliação às medidas protecionistas de Washington, tornou a soja brasileira mais competitiva em termos de preço. Esse cenário permitiu que o Brasil expandisse sua fatia no mercado chinês, historicamente dominado pelos Estados Unidos.
O aumento das exportações de soja impulsionou a economia brasileira, gerando divisas e fortalecendo o setor agrícola. A China, por sua vez, diversificou seus fornecedores, reduzindo a dependência dos Estados Unidos.
A estratégia de Trump, que visava pressionar a China, acabou por ter um efeito colateral inesperado, beneficiando um concorrente direto dos Estados Unidos no mercado global de commodities. O Brasil soube aproveitar a oportunidade, consolidando sua posição como um dos principais fornecedores de soja para a China e se tornando um importante player no comércio internacional.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br
