Dados publicados nesta quinta-feira (16), pela Agência Brasil, mostra um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que o varejo deixou de faturar R$ 103 bilhões ao longo do ano de 2024 em decorrência do redirecionamento dos recursos das famílias para as bets, como ficaram conhecidas as plataformas virtuais de apostas esportivas e de cassino online.
O levantamento, denominado O Panorama das Bets, levou em consideração dados disponibilizados pelo Banco Central. Eles revelam que os brasileiros destinaram cerca de R$ 240 bilhões às bets em 2024. Segundo a CNC, os resultados indicam que as apostas online causam endividamento e vício e não só afetam os apostadores como geram impactos socioeconômicos significativos para toda a sociedade.

A maior preocupação apontada no estudo da CNC envolve as modalidades de cassino online, como, por exemplo, o Jogo do Tigrinho. Eles estão presentes hoje na maioria das bets. Segundo defendem economistas envolvidos na pesquisa da CNC, a Lei Federal 13.756 ainda carece de regulação do Ministério da Fazenda. Eles consideram que há um “limbo regulatório”, pelo qual foi permitido aos sites de apostas esportivas incorporar livremente os cassinos online, que se proliferaram sem controle adequado.
E em Rio Preto, o assunto das bets já está sendo tratado com muita atenção pela GVC Soluções em Cobrança, uma empresa do Grupo Rodobens, que lançou em dezembro do ano passado a campanha de conscientização “Repense sua Aposta”. A empresa rio-pretense, premiada nacionalmente, com um dos seus projetos, o Saúde Financeira GVC, está preocupada com o avanço das bets no Brasil e o mal que os jogos online causam na vida das famílias brasileiras. Thiago Tagliaferro, diretor da GVC, afirma que os números atuais envolvendo os jogos online assustam e o tema, muito em breve, se tornará um problema de saúde pública. “Digo isso vendo o impacto que o tema tem causado no consumo, nos indicadores de inadimplência de alguns produtos financeiros, na produtividade dos profissionais nas empresas, mas, principalmente, na saúde mental das pessoas.

As pessoas que depositam seus anseios nas apostas tendem a se frustrar, tentar reverter o cenário do investimento que não retornou em ganhos e, consequentemente, entram em um looping financeiro, muitas vezes, sem fim”.
A campanha “Repense sua Aposta” está sendo feita internamente, com os cerca de 300 colaboradores da GVC e, posteriormente, com os clientes, parceiros e devedores atendidos pela empresa. Tagliaferro explica um pouco sobre a campanha. “Somos uma empresa de soluções em cobrança que apoia instituições financeiras, administradoras de consórcios, cooperativas de créditos e incorporadoras na evolução dos seus indicadores de inadimplência, durante toda a jornada de recuperação de crédito. E, desde sempre, nos posicionamos em fazer isso de uma forma mais empática, entendendo o que levou um cliente saudável à inadimplência para ofertar a melhor alternativa para que ele saia dessa situação.
Com isso, definimos que para tornar a jornada de todos os nossos cerca de 300 colaboradores mais leve precisávamos de um propósito impactante e nada melhor do que podermos ajudar as pessoas a saírem dessa situação, restabelecendo a sua condição de compra. Assim nasceu o Programa “Saúde Financeira GVC”, onde, com apoio de especialistas, apoiamos os devedores dos nossos clientes a terem um bom diagnóstico de sua situação e construam eficazes planos de ação para saírem dessa situação. Mas, antes de ofertar ao mercado, entendemos que o nosso time precisava estar empoderado sobre o tema e, assim, transformamos esse suporte em mais um dos benefícios a todos eles”.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Fotos: Pinterest/Divulgação