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Brasil Avança no Combate à Covid com Vacina 100% Nacional

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© Valter Campanato/Agência Brasil

O Brasil celebra um marco significativo na ciência e na saúde pública com a publicação do primeiro artigo científico sobre os testes de segurança da SpiN-TEC, uma vacina contra a Covid-19 integralmente desenvolvida no país. Os resultados preliminares apontam para a segurança do imunizante, que agora avança para a fase final de estudos clínicos. A expectativa é que a vacina esteja disponível para a população até o início de 2027.

Desenvolvida no Centro de Tecnologia de Vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a SpiN-TEC conta com um investimento de R$ 140 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), através da RedeVírus. Os recursos foram destinados desde os ensaios pré-clínicos até as fases clínicas 1, 2 e 3.

A ministra do MCTI, em entrevista, ressaltou o simbolismo do desenvolvimento da vacina no contexto do combate ao negacionismo científico. Ela expressou otimismo em relação à aprovação da dose pela Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e destacou outras iniciativas de fomento a novas tecnologias em andamento no país.

A ministra enfatizou que a SpiN-TEC representa a capacidade da inteligência brasileira em resolver problemas e encontrar soluções. A vacina, segundo ela, é um “libelo à inteligência brasileira”, sendo 100% produzida no Brasil.

O foco do MCTI também se estende a outras áreas, como o desenvolvimento de soluções para malária, doença de Chagas e outras doenças tropicais. A meta é garantir equipamentos, insumos, medicamentos e vacinas que possam enfrentar desafios específicos do Brasil, contra os quais apenas o país pode apresentar soluções.

Uma das grandes vantagens da SpiN-TEC é a independência de insumos importados. Diferentemente de outras vacinas produzidas no Brasil através de transferência de tecnologia, a SpiN-TEC utiliza insumos nacionais e tecnologia 100% brasileira, eliminando a dependência de outros países.

A ministra demonstrou otimismo em relação ao processo de avaliação da vacina pela Anvisa, expressando a esperança de que ela entre em produção no próximo ano. Uma vez aprovada pela Anvisa, a vacina deverá passar pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para ser incorporada ao SUS e fazer parte do calendário nacional de vacinação.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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