Investir em
empresas pagadoras de dividendos é uma estratégia interessante para quem busca
rendimentos recorrentes em sua carteira de investimentos. Nesse sentido, uma
das formas mais simples de conseguir aproveitar as vantagens dessas empresas é
através do DIVO11.
Desde que foi
criado, em 2012, o DIVO11 tem
performado melhor em termos de rentabilidade e de risco em relação ao índice
Ibovespa. Por isso, é importante conhecer melhor o que ele é, qual seu objetivo
e suas vantagens e desvantagens em relação a outras estratégias e ativos de
investimento em renda variável.
O que é o DIVO11?
O DIVO11 é um dos ETFs (Exchange Traded Funds) negociados na bolsa brasileira que replica o desempenho do índice IDIV, o índice de dividendos. Funcionando como um fundo passivo de investimento, o também chamado de It Now IDIV Fundo de Índice tem performance atrelada ao desempenho de um pacote de ações das empresas que mais pagam dividendos da bolsa.
Esse pacote é justamente a carteira teórica do seu índice de referência, o IDIV (índice de dividendos). O índice, por sua vez, tem o objetivo de selecionar as ações de empresas com capital aberto na bolsa que mais distribuem dividendo.
Para isso, o IDIV seleciona, dentro dos ativos
elegíveis, aqueles com os maiores Dividend Yields. Sendo que esse indicador
representa o percentual do preço de um ativo que foi distribuído em proventos
aos acionistas em determinado período.
Dessa forma, aquele que investe no ETF de dividendos está, em outras palavras, investindo em um ativo que irá performar de acordo com o desempenho dos papéis das companhias com capital aberto na bolsa que mais distribuíram proventos aos seus acionistas.
Mas por que esses dividendos são tão valorizados? E por que as empresas fazem esse tipo de distribuição. Essas são dúvidas importantes relacionadas ao conceito sobre dividendos que devem ser sanadas antes dos investidores conhecerem melhor o DIVO11.
O que são dividendos?
Para aqueles
que não entendem tão bem o que são os dividendos, é preciso entender
que eles são basicamente, uma parte do lucro que as companhias tiveram e que
foi distribuída aos seus acionistas. Em outras palavras, é aquele dinheiro que
sai da empresa e que vai para seu dono, assim como nos pequenos e médios
negócios.
Obviamente, no
caso das empresas da bolsa, existe uma burocracia maior de aprovação e de
planejamento na distribuição do dividendo. No entanto, o cerne da operação é a
mesma: aquele que é dono recebe uma parte do lucro.
Além disso, na
bolsa de valores, os dividendos são declarados por ação. Por exemplo, 10
centavos por ação. Sendo assim, quanto mais ações o investidor tiver, mais
dividendos receberá daquela companhia que ele investe.
Na teoria,
para uma companhia distribuir dividendos ela deve apresentar lucro. Dessa
forma, é esperado que as pagadoras de dividendos sejam empresas mais saudáveis
e previsíveis em termos financeiros. Ou seja, que tenham menos dívidas e mais
recorrência de lucros.
Por isso,
escolher ações com base nos dividendos pode ajudar o investidor a se proteger
de empresas muito endividadas, com pouca geração de caixa e que não dão lucro. Uma das
formas de fazer isto é investindo no DIVO11, o que será demonstrado a seguir.
Como funciona o DIVO11?
Ao pesquisar
mais sobre o DIVO, muitos investidores possuem dúvida sobre o seu
funcionamento. Afinal, como poderia um único ativo refletir o desempenho de
tantas ações de empresas na bolsa?
Destaca-se que
isso acontece devido ao modo como
funciona o DIVO11, isto é, como um ETF (Exchange Traded Fund). Basicamente,
apesar de ser negociado individualmente através de cotas na bolsa, o ETF possui
uma cesta de diversos ativos adquiridos no mercado.
Por isso, dizemos que ao investir em um Exchange Traded Fund o investidor está se diversificando e tendo seu recurso exposto a dezenas e até centenas de ativos diferentes. E isto não muda no caso do DIVO11, que possui uma cesta de ações em seu patrimônio de empresas pagadoras de dividendos.
No entanto,
apesar de receber normalmente os dividendos dessas companhias, assim como
qualquer outro investidor que possua os seus papéis, o DIVO11 não distribui
esses dividendos para seus cotistas. Na verdade, ele utiliza esses recursos
para comprar mais ações de empresas.
Em outras
palavras, o próprio DIVO11 reinveste os dividendos recebidos de suas ações. E
para determinar em o que reinvestir e investir os recursos dos cotistas e do
recebimento de dividendos, a gestão do ETF deve respeitar sua metodologia, que
prevê a alocação nos ativos da carteira teórica do Índice Dividendos (IDIV) da B3
(Brasil, Bolsa, Balcão).
Índice Dividendos (IDIV)
Um dos pontos
mais importantes para saber como funciona o DIVO11 é entender o que é e como
funciona o Índice Dividendos (IDIV),
da bolsa brasileira. Isso porque é justamente esse índice que determina em
quais ativos o ETF das pagadoras de dividendos irá investir o capital de seus
cotistas, de acordo com sua metodologia passiva de investimento.
Assim como outros índices de mercado da bolsa de valores, o IDIV não possui, propriamente, os ativos da sua carteira. Na verdade, ele apenas mede, acompanha e apresenta uma carteira teórica de ativos, seguindo sua metodologia.
É dessa forma
que ocorre com outros importantes índices de ações da bolsa brasileira, como:
IBOV (Índice Bovespa);SMLL (Índice Small Caps);IFNC (Índice Financeiro);IEEX (Índice de Energia Elétrica).
Cada um desses
índices, e também o IDIV, possuem o objetivo de medir o desempenho na bolsa de
um determinado conjunto de ativos. No caso do índice de dividendos, obviamente,
a pretensão é acompanhar a performance ao longo do tempo das empresas mais
atrativas em termos de proventos distribuídos aos acionistas.
Para isso, a
metodologia do IDIV seleciona dentre um conjunto de ativos elegíveis aqueles
entre os 33% com os maiores dividend yields do período de 36 meses. Com esses
critérios, o índice forma sua carteira teórica e divulga seu desempenho ao
longo do tempo.
Trazendo esse
fato à luz do DIVO11, os fundos ETFs de gestão passiva foram criados para
investirem o patrimônio de seus cotistas nos ativos constantes nas carteiras teóricas desses índices de mercado.
No caso, o DIVO11 aplica os recursos nos ativos do índice IDIV.
Quais são as características do DIVO11?
Depois de
compreender melhor como funciona, o próximo passo é saber quais são as características do DIVO11 como investimento. Neste
sentido, destaca-se que alguns dos pontos mais importantes são aqueles ligados
a sua metodologia, composição e rentabilidade.
Abaixo,
portanto, um pouco mais sobre as principais características do DIVO11:
Metodologia do DIVO11
A primeira característica do DIVO11 que deve ser entendida com profundidade é a sua metodologia. Afinal, será a metodologia do DIVO11 a responsável por determinar os ativos que farão parte de sua carteira de investimentos.
Basicamente, a
seleção e ponderação de ativos do índice irá depender do indicador Dividend
Yield, que possui a seguinte fórmula:
Dividend Yield: proventos pagos / preço de mercado.
Como pode ser
observado, a fórmula possui o objetivo de medir a quantidade de proventos pagos
pelas empresas em relação ao seu preço de mercado. Desta forma, divide-se o
total de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) pagos pelo market cap
na bolsa da companhia.
Assim, uma
ação custando R$10,00 na bolsa e que distribuiu nos últimos 12 meses R$1,00 em
proventos possui, por exemplo, dividend yield de 10% (1 / 10). No ano seguinte,
se a mesma companhia distribuir os mesmos R$1,00, mas tiver o preço de sua ação
elevado para R$20,00, então seu indicador cairia para 5% (1 / 20).
Na metodologia
do DIVO11, o fundo adquire os ativos elegíveis que estão entre os 33% com os
maiores dividend yields dos últimos 36 meses antes da formação da carteira.
Ainda, a ponderação entre esses ativos leva em consideração o percentual do
indicador entre os selecionados.
Por fim, entre
os ativos que não estão elegíveis e que podem sair da carteira do ETF estão:
Ações penny stock (com preço abaixo de R$1,00);Papéis que não estiverem presente em 95% das sessões da bolsa;Empresas que deixarem de distribuir dividendo por 4 quadrimestres.
Composição do DIVO11
Compreendendo
a metodologia de seleção de ativos pelo fundo, investidores se questionam a
respeito da composição do DIVO11.
Isso porque desejam saber quais são algumas das ações que passaram pelos
critérios de inclusão e que fazem parte da carteira do ETF.
Neste sentido,
é preciso destacar primeiro que a carteira
do DIVO11 não é fixa. Ou seja, tanto os ativos que fazem parte do portfólio
quanto a ponderação deles se alteram ao longo do tempo, de acordo com a
metodologia de investimento do ETF.
O que se
mantém, é claro, é a característica comum entre as carteiras vigentes do fundo,
as quais possuem ativos com alto grau de distribuição de dividendos aos
cotistas. Para exemplificação, abaixo a composição do DIVO11 em 13/05/2021:
Rentabilidade do DIVO11
Por fim, outra
característica que os investidores se perguntam é com relação à rentabilidade do DIVO11. Isto é, de
como foi a sua geração de valor no passado e o quanto ele irá entregar de
retorno no futuro.
Infelizmente,
não existe bola de cristal para prever qual será a sua rentabilidade no futuro.
Além disso, destaca-se ainda que desempenho passado não garante desempenho
futuro, o que é ignorado por muitos ao avaliar o histórico dos ativos.
Apesar disso,
desde que foi criado, em 2012, a cotação
do DIVO11 teve um comportamento interessante. Isto porque apresentou uma
rentabilidade superior ao Índice Bovespa, o principal da B3, com menor volatilidade
financeira.
Em outras
palavras, o DIVO11 teve maior retorno e menor risco, o que pode ser explicado,
de certa forma, pela sua metodologia de selecionar ações de empresas mais
estáveis, previsíveis e saudáveis financeiramente.
Abaixo, a
rentabilidade do DIVO11 em comparação com o BOVA11
(ETF do Ibovespa), desde 2012:
Vantagens e desvantagens do DIVO11
Depois de
conhecer suas principais características, é importante adentrar no mérito das vantagens e desvantagens do DIVO11.
Afinal, como qualquer investimento, essa alternativa possui seus pontos fortes
e fracos.
Vantagens do DIVO11
Primeiramente,
no que se refere às vantagens do DIVO11,
é importante destacar que as principais delas são inerentes ao investimento em
ETFs. Abaixo, portanto, os principais pontos positivos de investir no ETF das
pagadoras de dividendos.
Grande praticidade
Sem dúvida a
principal vantagem do DIVO11, que também é comum dos outros ETFs, é a
praticidade no seu investimento. Afinal de contas, o investidor não precisa
entender e nem se preocupar com a seleção de ativos pagadores de dividendos.
Em outras palavras, ao invés de precisar escolher, analisar, estudar e investir diretamente em cada uma das companhias com alto dividend yield, o investidor do DIVO11 precisa apenas adquirir todo mês mais cotas do fundo. Com isso, o trabalho é muito reduzido.
Ademais, outra
questão prática é o reinvestimento dos dividendos. Isso porque muitos
investidores sequer ficam sabendo quando suas empresas realizam a distribuição.
E, quando notam, outros ficam na dúvida sobre o que investir em seguida.
No caso do
DIVO11, não há essa preocupação. Neste sentido, a própria gestão do fundo é
responsável por administrar os dividendos recebidos e, mais importante, por reinvestir
esses recursos em mais ações para o portfólio, respeitando sua metodologia.
Alta diversificação
Outra
importante vantagem do DIVO11 é a alta diversificação
de investimentos que ele proporciona aos seus cotistas. Assim como
os demais ETFs, quando o investidor adquire uma única cota do fundo ele está,
indiretamente, adquirindo dezenas e, às vezes, centenas de ativos.
No caso do DIVO11, quando o investidor compra uma cota pela sua corretora de valores ele está investindo indiretamente em dezenas de companhias pagadoras de dividendos. Assim, terá o desempenho do seu investimento atrelado ao lucro líquido obtido por essas ações ao longo do tempo.
Performance superior
Outra vantagem
do ETF das pagadoras de dividendos
que pode ser elencada é o seu potencial de proporcionar uma performance
superior em relação a outros ETFs, como aqueles atrelados ao índice Bovespa.
Sendo que isto deriva justamente da metodologia de investir em pagadoras de dividendos.
Nesse sentido, de maneira geral, ao selecionar companhias que distribuem proventos, o ETF acaba escapando daquelas ações de empresas com performance operacional ruim. Afinal, a maior parte delas não distribuiria proventos enquanto apresentasse prejuízos seguidos.
Desta forma, o
DIVO11 na maior parte dos casos investe em companhias mais estáveis,
previsíveis e seguras financeiramente. Assim, os casos de ações de empresas que
vão à falência ou que caem intensamente na bolsa reduzem consideravelmente, o
que contribui para a menor volatilidade financeira e também para uma maior
rentabilidade aos investidores.
Taxas reduzidas
Por fim, mais
uma vantagem do DIVO11 são suas taxas reduzidas. Tendo o Itaú Unibanco (ITUB3)
como seu administrador, gestor e custodiante, a taxa de administração do DIVO11 é de 0,5% ao ano.
Levando em
conta suas vantagens, é possível dizer que esse encargo é relativamente baixo.
Isto principalmente em comparação aos fundos
de investimentos em ações (FIAs), que costumam cobrar 2% de taxa de
administração com 20% de taxa de performance pela gestão ativa.
Desvantagens do DIVO11
Obviamente, todos os pontos positivos elencados anteriormente são relevantes. Todavia, é fundamental conhecer também quais são as desvantagens do DIVO11 como investimento, de forma que os seus investidores estejam prontos para enfrentar também os seus pontos fracos.
Abaixo,
portanto, as principais desvantagens do DIVO11:
Não paga dividendos
Uma das
desvantagens do DIVO11 é o fato de ele não pagar dividendos. Então, a maneira
mais simples de responder se o DIVO11 paga dividendos é que não, ele não
realiza essa distribuição aos seus cotistas, assim como os demais ETFs da bolsa
brasileira.
Essa é uma grande desvantagem para alguns investidores, já que o cerne do investimento nesse ETF é a valorização do fluxo de pagamento de dividendos pelas empresas. Assim, deixar de receber os proventos mensalmente ou trimestralmente pode ser uma decepção para muitos.
Tributação indireta dos
dividendos
É preciso
ressaltar que a falta de distribuição de dividendos, por si só, não é a única
desvantagem da inexistência do fluxo de caixa aos cotistas do fundo ETF. Isso
porque, ao receber os proventos das investidas, o fundo reinveste o recurso em
mais ações das empresas de sua carteira.
Esse fato, que inicialmente pode não parecer uma desvantagem, causa uma tributação indireta dos dividendos para os cotistas do ETF de dividendos. Nesse sentido, ao reinvestir o recurso o ETF acaba elevando o seu patrimônio e, consequentemente, o preço de suas cotas. Afinal, o fundo terá mais ativos.
Então, caso no
futuro o investidor venda suas cotas, haverá uma tributação de 15% sobre o ganho de capital, o qual irá levar em conta,
claro, os dividendos, já que eles foram incorporados no preço da cota. Do
contrário, se fossem distribuídos aos cotistas, não haveria a incidência do
tributo.
Alta rotatividade de ativos
Outra
desvantagem do ETF DIVO11 é a alta
rotatividade dos ativos que compõem a sua carteira de investimentos. Isso
acontece porque, como a carteira teórica do IDIV se altera com frequência, a
gestão passiva do ETF deve adequar seu portfólio ao índice de referência.
Ao fazer isso,
então, o fundo se obriga a “girar a carteira”, vendendo as ações das empresas
que saíram do IDIV e comprando aquelas que entraram. Este fato, então, pode ser
considerado uma desvantagem.
Isso porque não necessariamente uma empresa que saiu do índice por ter reduzido a distribuição de dividendos é uma companhia ruim. É possível, por exemplo, que a sua gestão tenha reduzido as distribuições para realizar investimentos com alto ROI (Return on Investments).
Existência de taxas
Apesar de ter
sido colocada como uma vantagem, a existência de taxas pode ser também
considerada uma desvantagem do DIVO11. Afinal, a taxa de administração será paga pelos cotistas
do fundo, reduzindo, portanto, a sua rentabilidade ao longo do tempo.
Isso é ainda mais relevante porque o investidor poderia realizar um stock picking de maneira autônoma em empresas pagadoras de dividendos. Desta forma, poderia investir individualmente em companhias com esse perfil e potencialmente ter um desempenho superior ao DIVO11, já que as taxas não iriam existir.
Riscos mais altos
Por fim, outra
desvantagem do DIVO11 que pode incomodar alguns investidores são alguns riscos
pontuais mais altos. Este fato deriva da característica passiva do investimento
do ETF, que não seleciona ativamente os ativos que farão parte do portfólio.
Com isso, não
há, por exemplo, uma análise fundamentalista por trás dos
investimentos. Assim, é possível que o risco do ativo seja mais elevado.
Afinal, levando em conta apenas o dividend yield, empresas que tiveram suas
ações desvalorizadas na bolsa podem entrar na carteira do fundo apenas pelo
fato do denominador do indicador (market cap) ter reduzido.
Além disso,
destaca-se que entre os riscos de não utilizar a análise qualitativa está a
possibilidade de se sujeitar a empresas mal administradas, que estão perdendo
mercado, ou que estão em setores com muitas incertezas. No final das contas, a
exposição a esse tipo de ação pode prejudicar o desempenho do investidor no
longo prazo.
Vale a pena investir no DIVO11?
Depois de
entender melhor como o ETF das pagadoras de dividendos funciona e após
compreender quais suas vantagens e desvantagens como investimento, muitos
investidores terminam com uma importante pergunta. Isto é, vale a pena investir no DIVO11?
Infelizmente, essa resposta não pode ser generalizada e deve ser analisada caso a caso, dependendo dos objetivos e do perfil de cada investidor. No entanto, é possível destacar alguns pontos importantes.
Por exemplo,
para investidores que não precisam de um fluxo mensal de proventos e que
desejam investir na bolsa de maneira prática, sem precisar fazer isto por meio
dos fundos de ações ou fundos multimercados, o DIVO11 pode ser uma
opção. Isto já que o rendimento no longo prazo será satisfatório e as taxas
cobradas serão menores.
Por outro
lado, o DIVO11 pode não ser uma opção tão boa para aqueles que necessitam do
recebimento de dividendos ao longo do tempo. Afinal, o fundo ETF não irá
distribuí-los aos seus cotistas.
Além disso, investir no DIVO11 pode não ser uma boa
alternativa para aqueles que conseguem investir sozinhos e realizar o stock
picking, analisando individualmente as ações. Desta forma, o investidor poderá
eliminar as taxas do ETF e ainda conseguir obter rentabilidades ainda maiores.
Como investir no DIVO11?
Apesar dos
pontos destacados desfavoravelmente em relação ao DIVO11, é preciso ressaltar
que, entre os ETFs disponíveis na B3, sem dúvida ele está entre os melhores.
Isto não é à toa, já que sua metodologia de investimento tende a filtrar ativos
indesejáveis aos investidores.
Levando isso
em conta, muitos podem considerar incluir esse ETF em uma carteira de renda
variável. Sendo que isto pode ser uma excelente alternativa de diversificação
de investimentos.
Assim, para
aqueles que desejam saber como investir
no DIVO11, indica-se o passo a passo abaixo:
Abrir conta em uma corretora de valores;Transferir os recursos para a conta;Acessar a plataforma de negociação (home
broker);Adquirir as cotas do DIVO11 na bolsa de valores.
Depois de
finalmente investir no DIVO11, o próximo passo é esperar. Afinal de contas, os
resultados na renda variável vêm com o inexorável passar do tempo, responsável
por potencializar os efeitos dos juros compostos.
E então, conseguiu entender mais sobre o DIVO11? Deixe abaixo suas dúvidas e comentários sobre esse ETF da bolsa brasileira.
perguntas frequentes sobre o divo11
Como funciona o DIVO11?
O DIVO11 funciona como um ETF das pagadoras de dividendos. Em outras palavras, é um fundo passivo negociado na bolsa em cotas que investe o patrimônio de seus cotistas em ações de empresas com alto dividend yield, indicador que mede o nível de distribuição de proventos aos acionistas.
O que é ETF DIVO11?
O ETF DIVO11 é um fundo passivo negociado na bolsa de valores do Brasil, a B3, que investe o patrimônio de seus cotistas nas empresas pagadoras de dividendos. Para isto, o fundo replica a carteira teórica do índice IDIV, que representa as companhias com os maiores indicadores de distribuição de dividendos.
Quanto DIVO11 paga de dividendos?
O DIVO11 não paga dividendos aos seus cotistas. Na verdade, os proventos recebidos pelo ETF de suas ações é reinvestido pelo fundo nas empresas do seu portfólio, seguindo a metodologia de investimento nos ativos do índice IDIV da B3.
Como investir no DIVO11?
Para investir no DIVO11 o investidor deve possuir uma conta em uma corretora de valores. Depois disso, basta transferir os recursos para a conta da corretora, abrir a plataforma de negociação na bolsa (home broker) e, finalmente, comprar cotas e investir no ETF das pagadoras de dividendos.
O que compõe o DIVO11?
O que compõe o DIVO11 são as empresas pagadoras de dividendos da B3, sendo aquelas que fazem parte do índice IDIV, da B3. Entre essas companhias, estão aquelas com o maior indicador de dividend yield da bolsa, ou seja, as que apresentaram distribuições mais relevantes em relação ao seu valor de mercado na bolsa.
Bibliografia para DIVO11