O empresário Rubens Datti Neto, responsável pela WWS, não compareceu, pela terceira vez, à oitiva convocada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga empresas terceirizadas contratadas pela prefeitura de Rio Preto.
O depoimento mais recente estava marcado para o dia 6 de outubro, mas por orientação de seu advogado ele não apareceu.
O vereador João Paulo Rillo (PSOL), presidente da comissão, explicou que a primeira convocação de Datti Neto foi feita em agosto. Como o advogado do empresário não poderia acompanhá-lo na primeira data, um novo dia foi definido. Contudo, Datti Neto conseguiu na Justiça um habeas corpus para não responder aos questionamentos da CEI e não se apresentou aos parlamentares na segunda oportunidade.
O entendimento dos membros da comissão é que o habeas corpus permite que o empresário fique em silêncio, mas obriga o comparecimento dele à Câmara. E, diante dessa situação, foi feita a terceira convocação, que, novamente, não foi atendida.

Os integrantes da comissão, representados na por Rillo e por Pedro Roberto (Republicanos), aprovaram a reconvocação do responsável pela empresa WWS. “Aos trabalhadores o nosso recado: nós não daremos trégua aos caloteiros, aos exploradores de trabalhadores terceirizados em Rio Preto”, disse Rillo. E completou: “é muito importante para esta comissão a presença do dono de uma empresa que deve R$ 2 milhões aos trabalhadores”.
Os parlamentares também explicaram que parte desses R$ 2 milhões – cerca de R$ 800 mil – a Prefeitura pode pagar direto aos trabalhadores, atendendo previsão contratual, mas para isso depende de autorização da WWS.
Ainda durante os trabalhos, a comissão anunciou que irá convocar para as próximas oitivas dois ex-funcionários da WWS: Fabiane Batista e Luis Guilherme Garcia, ex-assessor do vereador Jorge Menezes (PSD).
Por: Comunicação/Câmara Municipal
Foto: Comunicação/Câmara Municipal