Considerado modelo a ser replicado no País, o projeto Favela Marte 3D foi apresentado pelo prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, a representantes Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Eles vieram conhecer o programa de reurbanização da antiga favela da Vila Itália, onde as obras estão em estágio avançado, com a missão de transformar a antiga ocupação em lugar digno, digital e desenvolvido – a proposta inspiradora da denominação 3D.
Acompanhado dos secretários Manoel Gonçalves (Habitação) e Israel Cestari (Obras), Edinho Araújo recebeu representantes do BNDES e da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado de São Paulo. Presentes ainda Amanda Oliveira, CEO do Instituto Valquírias World, Benvindo Neri, líder comunitário da Favela Marte 3D, e Nina Rentel Scheliga, diretora de Tecnologias Sociais do Instituto Gerando Falcões, integrantes do projeto.
“Essa reunião decorre do encontro que tivemos com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e também do encontro com o ex-ministro Nelson Barbosa, que hoje está no BNDES. Uma tratativa para que pudéssemos iniciar uma conversa com o banco para futuras parcerias com o projeto Favela Marte 3D. Queremos fazer desse projeto de Rio Preto exemplo a ser replicado em outros municípios”, disse Edinho.
Durante a visita, que começou no gabinete do prefeito e terminou nas obras de reurbanização da Favela Marte, os representantes do BNDES disseram que a instituição manifesta total interesse em participar de ações como essa, que “transformam socialmente milhares de pessoas”.
Atualmente, a área está passando pela fase de terraplanagem, seguida do início da edificação de imóveis que abrigarão de volta 240 famílias — pouco mais de 600 moradores. A população da antiga favela está morando provisoriamente em imóveis alugados pela instituição Gerando Falcões, parceira do projeto ao lado do instituto Valquírias World, Governo do Estado e Prefeitura de Rio Preto.
De acordo com balanço da obra apresentado pela Prefeitura aos visitantes, estima-se investimentos em pelo menos R$ 58 milhões, com meta de conclusão até o final de 2023, para retorno dos moradores. A construção das casas ficou sob responsabilidade da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado.
O Estado está investindo cerca de R$ 28 milhões, a Prefeitura de Rio Preto estima destinar mais de R$ 15 milhões em infraestrutura, enquanto a mesma quantia é projetada por meio do trabalho da ONG Gerando Falcões, com captações complementares junto à iniciativa privada.
O projeto de reurbanização da Favela Marte é uma parceria do Poder Público (município de Rio Preto e governo do Estado) e também da iniciativa privada. A ideia é fazer com que a concepção de Favela 3D seja modelo para todo o País.
*Com informações da Prefeitura de Rio Preto