O Governo Federal lançou, em Brasília, o Fórum de Mulheres na Saúde, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Saúde e das Mulheres. O objetivo central é criar um espaço permanente de debate e formulação de políticas públicas focadas na saúde integral das mulheres, com ampla participação social no Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a prioridade da saúde feminina para o governo, destacando que as mulheres são as principais usuárias do SUS, tanto para seus próprios cuidados quanto para o acompanhamento de familiares. Ele também ressaltou que a maioria dos profissionais de saúde no SUS são mulheres, reforçando a importância de políticas que atendam às suas necessidades específicas.
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, salientou que o fórum, com a representação de diversos segmentos sociais, tem o potencial de construir políticas públicas mais eficazes e alinhadas com a realidade local. Ela mencionou a existência de grupos, movimentos e lideranças em estados e municípios que conhecem a realidade local e podem contribuir significativamente para a construção de soluções.
A esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, Lu Alckmin, presente no evento, destacou a importância de valorizar as vozes femininas por meio da escuta e do diálogo. Já a ativista Luiza Brunet defendeu o fórum como um canal essencial para que as demandas das mulheres sejam ouvidas por ministros, deputados e outras figuras influentes.
O Fórum de Mulheres na Saúde terá caráter consultivo e propositivo, coordenado pelos Ministérios da Saúde e das Mulheres. Entre os temas a serem debatidos estão saúde sexual e reprodutiva, atenção ao parto e pós-parto, menopausa, saúde menstrual, violência de gênero, saúde mental e prevenção do câncer. A primeira reunião está agendada para janeiro de 2026.
A secretária de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Ana Luiza Caldas, citou ações como o Programa Dignidade Menstrual, a Rede Alyne e as Salas Lilás como exemplos do compromisso do governo com a promoção dos direitos das mulheres e a ampliação do acesso à saúde.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br