Em solenidade realizada na manhã desta terça-feira, dia 4 de novembro, diretores e lideranças da Funfarme receberam Paulo Sérgio Cláudio, auditor da Receita Federal, em agradecimento à destinação de R$ 380 mil mercadorias apreendidas na região de Rio Preto que vai beneficiar os pacientes e colaboradores da instituição.
Entre os itens recebidos pelo complexo hospitalar estão notebooks, smartphones, cabelo humano, videogames, tablets e até um carro. As mercadorias recebidas serão destinadas internamente aos setores que necessitam como brinquedotecas, setores administrativos, transportes e ONGS que confeccionam perucas no caso da doação de cabelos.

O Ato de Destinação de Mercadorias (ADM) oficializa o destino de mercadorias apreendidas pela Receita Federal, que não podem ser devolvidas ao proprietário e podem ser leiloadas, doadas, destruídas ou incorporadas a órgãos públicos. É uma ação legal que permite dar um destino útil e social a bens que foram retidos, muitas vezes por crimes como contrabando e descaminho.
O Dr. Horácio Ramalho, diretor executivo da Funfarme, agradeceu a destinação e comentou sobre os benefícios das mercadorias para a Fundação. “Agradecemos a presença do auditor Paulo Sérgio na nossa instituição. Essa doação é muito importante para nós e com certeza vai nos ajudar bastante. É fundamental por todos os desafios financeiros que temos. Com a Tabela SUS Paulista nossa situação melhorou muito, mas sempre temos dificuldades de recursos financeiros pelo SUS e essa doação desses itens todos beneficiarão muitas áreas do nosso Complexo e por consequência os pacientes”, ressaltou.

Paulo Sérgio Cláudio, auditor fiscal da receita federal falou da importância da destinação das mercadorias para instituições como o Hospital de Base. “A Receita Federal tem focado bastante em cidadania fiscal com o projeto Receita Cidadã, que procura doar as mercadorias ou ressignificar algumas mercadorias para serem doadas e procuramos ajudar instituições da sociedade como o Hospital de Base. Essas mercadorias são apreendidas pela Receita Federal ou pelas forças de segurança como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Elas são mercadorias provenientes do comércio irregular ou não legalizada no Brasil e que ajudam bastante na sociedade”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Imprensa