Governo de Trump em rota de colisão com a China pode beneficiar a região de Rio Preto

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Nesta segunda-feira, dia 20 de janeiro, marcou a posse do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, um momento de grande relevância para o cenário global e brasileiro de negócios e investimentos. Afinal, Trump começa hoje a comandar a nação mais poderosa do mundo. Mas e o impacto do seu novo governo? Ele vai mesmo criar barreiras comerciais? Isso impacta a região de Rio Preto?.

O despachante aduaneiro, Márcio Marcassa Jr, da Rio Port, empresa que opera com centenas de empresários da região, na importação e exportação, vê com otimismo a posse de Trump e principalmente a briga comercial que ele deve travar com a China.

André Yano, economista, assessor de investimento, que conta com vários clientes da região, falou sobre o novo mandato de Trump. Ele acredita que vai ser positivo para o empresário que exporta da nossa região. “Vejo que ainda não tem nada cravado. Vamos ter impressões. Então a impressão aqui é que ele vai começar um movimento de antiglobalizacao, então o que significa isso? Ele vai começar a fazer um movimento voltado para os Estados Unidos, um movimento de fortalecimento dos Estados Unidos em relação às posições de comércio internacional. Por conta dessa movimentação das relações comerciais e industriais americanas, a gente acredita que países como a China vão ser mais prejudicadas no sentido de que maior parte das importações americanas, no caso do Brasil, a gente não acredita que vai ser um movimento ruim, porque nós temos produtos muito competitivos e que atuando em áreas que os Estados Unidos não são tão competitivos assim. Somos bons vendedores de commodities, suco de laranja, açúcar, café e não só esses itens, mas também outros itens ali são importantes para a gente fazer uma entrada de maneira mais competitiva”.

Yano afirma que o dólar deixa ainda os nossos produtos mais competitivos ainda. “Além disso também, obviamente a gente está falando, pode falar sobre a questão do dólar. Então, a questão do dólar é importante porque deixa o nosso produto ainda mais competitivo. Então, é um momento que eu vejo de possível fortalecimento das nossas exportações. Porque se de um lado é ruim para o brasileiro ter uma alta do dólar, por outro lado, para quem exporta, é muito favorável. Porque além de ter um câmbio favorável, sendo mais competitivo, uma vez que o real está mais desvalorizado. Então, o brasileiro tem um bom incentivo para exportar, por mais que eventualmente os EUA possam aumentar as taxas, ainda assim é um bom destino exportar para os Estados Unidos”.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação