Nesta quarta-feira, 29 de outubro, o SECCOLD (Setor Especializado de Combate à Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil, unidade da DEIC/DEINTER-5 de São José do Rio Preto, deflagrou a Operação “Damas da Ilusão”.
Segundo informações da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), a ação policial identificou uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos e em fraudes para obtenção de crédito e aquisição de produtos em diversos estabelecimentos comerciais. Ao todo, a corporação deu cumprimento em nove mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva.
O SECCOLD – setor especializado da Civil – que comandou a operação, esclareceu que os criminosos falsificavam documentos pessoais e, a partir deles, recrutava mulheres para aplicar os golpes, as quais se apresentavam como as verdadeiras titulares das identidades utilizadas. Em alguns casos, as investigadas contavam com a colaboração de funcionários dos próprios estabelecimentos, que facilitavam a aprovação de cadastros e a liberação das compras fraudulentas.
Após a obtenção dos créditos e a aquisição de produtos de diferentes segmentos, os itens eram posteriormente revendidos, gerando lucro ilícito e dificultando o rastreamento dos valores.
A polícia informou que, o líder da organização criminosa já está preso preventivamente, devido a investigações anteriores que revelaram seu papel central na estrutura e no comando dos crimes.
Segundo a Civil, os crimes geravam prejuízos não apenas aos comerciantes, mas também às vítimas que tinham seus dados utilizados em meio a fraudes, as quais só eram informadas quando notificadas por órgãos de cobrança ou negativadas em cadastros de crédito, enfrentando grandes transtornos para contestar as compras e restabelecer a situação financeira.
Conforme as autoridades, foram apreendidos nos respectivos cumprimentos dos mandados três aparelhos celulares, dois cartões bancários, R$350 em dinheiro, um documento falso e R$1340 em notas falsas de real. documentos, além de outros e outros materiais importantes para a apuração, que serão analisados para identificar novos integrantes e mapear possíveis ramificações do grupo.
Ainda segundo a Civil, o nome “Damas da Ilusão” faz referência à forma de atuação das investigadas, que criavam uma aparência de legitimidade e confiança por meio de identidades falsas, ludibriando tanto os estabelecimentos quanto as verdadeiras vítimas cujos dados foram utilizados.
Por Dani Manzani
Com informações da Deic