Quando Afifi morreu em 2003, aos 96 anos, sua neta Heloisa Abreu Dib virou a guardiã de seu álbum de fotos. É um tomo desbotado de couro, montado pelo avô Zaki. Um tesouro. É um dos únicos registros da história da família, que veio da Síria para o Brasil no início do século 20. Não há quase nenhum outro documento, nada que ajude Dib a entender as aventuras de seus antepassados.
O silêncio documental vivido por Dib é comum ao restante da comunidade sírio-libanesa no Brasil, a despeito de seu peso político, econômico e cultural na formação do país. Muito da história desses imigrantes -que celebram todo dia 25 de março sua chegada- desapareceu com o tempo. Leia mais (03/24/2022 - 23h15)