Segundo a especialista, a pneumonia na infância tem suas peculiaridades, pois cada faixa etária tem predomínios de vírus e bactérias diferentes, isso também ocorre nos adultos e idosos. "O que determina um quadro de pneumonia ser mais grave ou não é: o agente causador, a extensão da lesão pulmonar, a idade (por exemplo, crianças menores de 2 anos tem maior risco) e a presença ou não de doença crônica", pontua Dra. Karina.
Manter os ambientes ventilados com as janelas abertas, o uso de máscara, o distanciamento social, a lavagem das mãos e o uso de álcool gel são algumas medidas que reduzem o número das infecções respiratórias que levam à pneumonia. "É primordial a vacinação para evitar as infecções, por isso é necessário checar o calendário vacinal periodicamente, deixando-o completo de acordo com cada idade. As vacinas para influenza (gripe), coqueluche (Pertussis), pneumocócica, COVID, Haemophilus influenzae tipo b (Hib), e até mesmo a BCG (vacina para tuberculose) reduzem o risco de pneumonia por esses agentes. Por isso é fundamental revisar periodicamente o cartão vacinal e mantê-lo em dia", alerta a pneumologista pediátrica.