O casal preso por agredir a filha de um mês foi denunciado pelo Ministério Público de São José do Rio Preto (SP) por tentativa de homicídio.
De acordo com a denúncia do promotor André Luis de Souza, no dia 7 de fevereiro, Guilherme Vieira Soares se irritou com o choro da bebê e a agrediu em um carrinho. Ele também queimou a mão e o pé da criança com um cigarro.
Em um vídeo gravado por Kelly Andressa da Silva Conceição, mãe da vítima, o homem aparece sacudindo a filha por diversas vezes e a jogando contra o carrinho até desmaiar.
De acordo com o documento, a criança teve traumatismo craniano e foi internada em estado grave.
Além da bebê, o suspeito agrediu por diversas vezes a filha mais velha de Kelly, de 3 anos, que é fruto de outro relacionamento.
No dia das agressões a polícia foi acionada por vizinhos, mas a mãe não registrou nenhuma ocorrência. O caso foi documentado no dia seguinte, quando a bebê teve uma convulsão.
A vítima ficou internada em estado grave no Hospital da Criança e Maternidade (HCM) com diversas fraturas, coágulo no cérebro e marcas de queimaduras. Ela recebeu alta hospitalar depois de pouco mais de um mês.
Na denúncia, o promotor André Luís afirmou que as “atitudes de Guilherme eram presenciadas por Kelly, que nada fazia para impedir a prática delitiva”, tendo assim uma “conduta omissiva”.
Por conta disso, os dois foram denunciados por tentativa de homicídio contra a bebê de um mês, utilizando meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e lesão corporal contra a menina de 3 anos, enquadrados pela Lei Henry Borel. Eles estão presos preventivamente desde o dia 13 de fevereiro.
Na denúncia, o promotor André Luís afirmou que as “atitudes de Guilherme eram presenciadas por Kelly, que nada fazia para impedir a prática delitiva”, tendo assim uma “conduta omissiva”.
Por conta disso, os dois foram denunciados por tentativa de homicídio contra a bebê de um mês, utilizando meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e lesão corporal contra a menina de 3 anos, enquadrados pela Lei Henry Borel. Eles estão presos preventivamente desde o dia 13 de fevereiro.
A denúncia será analisada pela juíza Maria Letícia Pozzi Buassi, da 4ª Vara Criminal de Rio Preto.
*Com informações do G1