Novo Ranking do Saneamento Básico, divulgado nesta segunda-feira, dia 20 de março, pelo Instituto Trata Brasil, põe Rio Preto em 1º lugar entre os municípios com a melhor qualidade de serviço de saneamento oferecido à população. O levantamento que contempla as 100 maiores cidades, onde habitam 40% da população, foi feito com base nos dados do Ministério das Cidades, pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2021.
Os resultados indicam que Rio Preto melhorou oito posições em relação ao ano passado, deixando o 9º lugar e passando a ocupar topo entre as melhores cidades do País. Pela primeira vez na história do Ranking do Saneamento, um município – no caso Rio Preto – obteve nota máxima em todas as dimensões analisadas. A nossa cidade apresentou os indicadores dos serviços básicos alinhados com as metas previstas pelo Marco Legal do Saneamento.
“Tenho orgulho de ter criado o Semae, em meu primeiro mandato como prefeito de Rio Preto. No mês que o município comemora mais um ano de fundação, a posição do Semae no ranking do saneamento em 1º lugar é um presente para todos nós rio-pretenses”, disse o prefeito Edinho Araújo.
Segundo Luana Pretto, presidente do Instituto Trata Brasil, o caminho para atingir o grau de excelência é ter metas, condições claras para o saneamento e manter fluxo de investimento ao longo do tempo. Rio Preto tem um investimento anual per capita de R$ 124,66 e atingiu o nível de universalização do saneamento – quando o abastecimento chega a 99% da população e a coleta e tratamento de esgoto, a 90%.
Perdas
Um dos itens que colaboraram para a classificação em 1º lugar é o combate às perdas. Rio Preto tem a 4ª menor perda água tratada no país, segundo estudos do Instituto Trata Brasil A classificação insere o município no grupo com padrões de excelência em perdas de água.
Somente oito dentre os 100 municípios mais populosos do Brasil atendem às metas da Portaria nº 490/2021 do MDR – Ministério do Desenvolvimento Regional que prevê até 25% em perdas na distribuição e de 216 L/ligação/dia, até 2034. São eles: Petrópolis, Campinas, Limeira, Rio Preto, Taboão da Serra, Campo Grande, Aparecida de Goiânia e Goiânia. As perdas da água produzida pelo Semae são da ordem de 20,32%. Desse total, 9,49% são perdas comerciais, ou seja, problemas nos hidrômetros e fraudes. Outros 10,83% são perdas físicas.
O Semae tem um Programa Permanente de Redução de Perdas. A autarquia tem atuado na substituição de tubulações e de ramais, que hoje são em torno de 185 mil, em 2.200 quilômetros de rede. Também foram intensificadas as ações educativas sobre o uso racional da água.
*Com informações Assessoria de Imprensa do Semae