UFSCar avança na escolha dos cursos para o câmpus de Rio Preto

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Na próxima quinta-feira (13), o debate avança com uma reunião na Câmara Municipal, onde a frente parlamentar em defesa da faculdade discutirá a integração da UFSCar ao município e suas contribuições para o desenvolvimento de São José do Rio Preto

Na manhã desta terça-feira (11), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou um dos primeiros grupos focais para definir os cursos que poderão ser oferecidos no futuro campus de São José do Rio Preto.

Entre as entidades empresariais convidadas, estavam presentes representantes da Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação (APETI), da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (ACIRP) e do Parque Tecnológico. A reunião faz parte de um cronograma de consultas que envolverá diferentes setores da sociedade antes da elaboração de um documento final para as audiências públicas.

Os debates giraram em torno das dificuldades e potenciais do município, do papel da UFSCar no desenvolvimento local e das áreas mais estratégicas para a oferta de cursos. As entidades empresariais manifestaram a necessidade de mão de obra qualificada em setores do polo de Saúde, Tecnológico e Educacional, sugerindo a oferta de especializações já no início das atividades do campus. No entanto, a decisão final sobre quais cursos serão oferecidos caberá à UFSCar após a conclusão de todas as consultas e análises.

A carência de profissionais em áreas técnicas e engenharias foi um dos principais pontos levantados pelas entidades empresariais. “Temos uma lacuna imensa a ser preenchida. Empresas de Rio Preto e da região metropolitana enfrentam dificuldades constantes para contratar especialistas em TI e engenharia. A chegada da UFSCar pode ser um divisor de águas”, destacou Gerson Pedrinho, presidente da APETI.

Além da formação de novos profissionais, a UFSCar pode contribuir para o desenvolvimento local por meio de programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) e da implantação de laboratórios multiusuários. “A parceria com outras universidades e empresas permitirá que a inovação e a pesquisa avancem em Rio Preto, consolidando a cidade como polo tecnológico e acadêmico”, reforçou Liszeila Martingo, diretora da APETI e professora da Fatec Rio Preto.

Segundo Danilo Giroldo, responsável pela implementação da UFSCar no município, a universidade seguirá promovendo novos grupos focais, envolvendo universidades, movimentos sociais, organizações civis, além dos poderes Legislativo e Executivo. “Estamos nos reunindo com diversos setores para apresentar a UFSCar, sua estrutura e seu potencial. A partir das demandas da comunidade, faremos uma análise de conjuntura para definir quais cursos serão mais relevantes para a cidade”, explicou.

A expectativa é que a definição dos cursos ocorra até maio de 2025, após todas as consultas e audiências públicas. Até lá, a universidade seguirá mapeando as principais necessidades da região para garantir que sua chegada traga impactos positivos e atenda às demandas do mercado de trabalho local.

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação