Araçatuba, no interior de São Paulo, está sob alerta máximo para uma possível epidemia de dengue, impulsionada por um preocupante Índice Predial (IP) que mede a presença de larvas do mosquito Aedes Aegypti nos imóveis da cidade. O índice atual, registrado em 1,10%, ultrapassa o limite de 1% estabelecido como ideal pelo Ministério da Saúde, indicando um alto risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A Vigilância em Zoonoses realizou um levantamento entre os dias 1º e 7 de outubro, percorrendo 844 quarteirões e inspecionando um total de 4.281 imóveis. Durante a pesquisa, foram identificados 62 criadouros do mosquito em diversos tipos de recipientes, incluindo vasos de plantas, vasos sanitários, ralos (internos e externos), bebedouros de animais, lonas, bandejas de geladeira e baldes.
Os bairros que apresentaram os índices de infestação mais elevados foram Água Branca, Hilda Mandarino, Umuarama, , Primavera, Alvorada, Morada dos Nobres, Dona Amélia, Universo e Pedro Perri, demandando atenção redobrada e ações de combate ao mosquito nessas áreas.
Em 2025, a cidade confirmou 10.444 casos de dengue, resultando em dez óbitos. Adicionalmente, foram registrados 150 casos de chikungunya. Até o momento, não há registros de casos de zika vírus no município.
Com o término do período de estiagem e o retorno das chuvas, as autoridades de saúde alertam para o aumento do risco de proliferação do mosquito Aedes Aegypti e, consequentemente, de novas infecções por dengue. A população é orientada a eliminar possíveis focos de água parada em suas residências e a colaborar com as ações de combate ao mosquito.
Fonte: g1.globo.com