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Algoritmo e IA são terreno fértil para a literatura, diz Mariana Enriquez

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A renomada escritora e jornalista argentina Mariana Enriquez, aclamada por sua habilidade em entrelaçar o terror com a crítica social incisiva, expressou recentemente sua visão sobre a influência da tecnologia na arte e na literatura contemporâneas. Segundo a autora, elementos como algoritmos, inteligência artificial, smartphones e redes sociais oferecem um campo fértil e inspirador para a criação artística.

Enriquez argumenta que esses elementos tecnológicos, onipresentes na vida moderna, possuem um potencial narrativo e crítico que, em certos aspectos, supera até mesmo as políticas de determinados governos. A escritora, cujas obras exploram frequentemente temas como desigualdade, violência e marginalização, vê nas novas tecnologias uma ferramenta poderosa para examinar as complexidades da sociedade atual.

A inteligência artificial, com suas promessas e ameaças, os algoritmos que moldam nossas experiências online, e as redes sociais que conectam e, ao mesmo tempo, isolam, são vistos por Enriquez como fontes inesgotáveis de inspiração para a literatura. A escritora acredita que a arte, ao se apropriar dessas ferramentas e conceitos, pode oferecer novas perspectivas sobre o mundo e desafiar as percepções estabelecidas. Sua análise sugere que a literatura contemporânea, ao invés de ignorar a tecnologia, deve abraçá-la como um reflexo da realidade e um meio de explorar as angústias e esperanças da condição humana na era digital. O impacto desses elementos tecnológicos na sociedade e na psique humana abre um leque de possibilidades para narrativas inovadoras e relevantes, capazes de provocar reflexão e gerar debates importantes.

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