O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou publicamente sua posição favorável à redução das taxas de juros, defendendo uma política monetária mais branda para impulsionar o crescimento econômico. Em declarações recentes, Haddad afirmou que, se integrasse o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, seu voto seria pela diminuição da taxa Selic, atualmente fixada em 15%.
A declaração reforça a visão do ministro sobre a necessidade de um ambiente financeiro mais favorável para investimentos e consumo. Haddad argumenta que a manutenção de juros altos dificulta o acesso ao crédito, impactando negativamente a atividade produtiva e o poder de compra da população.
A taxa Selic, definida pelo Copom a cada 45 dias, é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. A elevação dos juros tende a conter o consumo e, consequentemente, a pressão inflacionária. No entanto, a medida também pode desacelerar o ritmo de crescimento da economia.
Haddad tem defendido publicamente a necessidade de equilibrar o combate à inflação com medidas que estimulem o crescimento econômico. A sua manifestação sobre a votação no Copom explicita a sua preferência por uma política de juros mais baixa, alinhada com a busca por um cenário econômico mais favorável ao desenvolvimento do país. A declaração do ministro ocorre em um momento de debate sobre a condução da política monetária e as perspectivas para a economia brasileira.
Fonte: www1.folha.uol.com.br