A Petrobras e o consórcio Britto-Macelog II emergiram como vencedores em dois leilões portuários realizados hoje na B3, em São Paulo. Os leilões, promovidos pela Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelo Ministério dos Portos e Aeroportos, contaram com a presença do ministro Silvio Costa Filho.
A Petrobras conquistou o arrendamento do RDJ07, área localizada no Porto do Rio de Janeiro, com uma oferta de R$ 104 milhões. Inicialmente, a Sul Real GMBL 2025 também demonstrou interesse, oferecendo R$ 1 milhão. Após uma disputa por viva-voz, a Petrobras foi declarada vencedora após a concorrente não apresentar novas propostas.
O arrendamento do RDJ07 visa a movimentação de carga de apoio logístico offshore, direcionada às atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural. Estima-se que os investimentos ao longo de 25 anos totalizem R$ 99,4 milhões. O projeto prevê a demolição de estruturas antigas e a construção de um novo galpão com área mínima de 3,5 mil metros quadrados, além da implantação de áreas administrativas e operacionais, portarias e cercamento. Estão previstos ainda a aquisição de equipamentos de grande porte e a instalação de um novo sistema de combate a incêndio e de uma subestação elétrica.
O consórcio Britto-Macelog II arrematou o Terminal Marítimo de Passageiros (TMP) no Porto de Maceió, com uma proposta de outorga de R$ 50 mil. O consórcio foi o único proponente neste leilão. O prazo de licitação também é de 25 anos e os investimentos previstos são da ordem de R$ 3,7 milhões. Além da estação de passageiros, também será implantado um estacionamento adjacente com 112 vagas.
O Porto de Maceió é um dos principais pontos de recepção de cruzeiros do Nordeste, movimentando mais de 100 mil passageiros por temporada. Com o leilão, espera-se que o terminal amplie a capacidade de atendimento, hoje limitada a 612 passageiros por dia, atraindo novas rotas e companhias marítimas.
Está previsto para esta tarde, também na B3, o leilão de concessão do canal de acesso aquaviário aos portos de Paranaguá e Antonina. O projeto prevê investimentos de R$ 1,2 bilhão ao longo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação contratual por até 70 anos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br